Windows 10: Windows Defender ⩼ outros antivírus
Resumo do Artigo Acadêmico “Evaluating the Necessity of Third-Party Antivirus Software”
O autor Erik Baker, neste artigo, busca determinar se é ou não necessário e benéfico instalar antivírus pagos produzidos por terceiros em computadores cujo sistema operacional seja o Windows 10, considerando que este Sistema Operacional já vem, por padrão, com o Windows Defender Antivirus, produzido pela própria Microsoft, instalado e ativo.
A conclusão é de que os antivírus pagos produzidos por outras companhias têm sim desempenho melhor, pois impactam menos as atividades dos usuários, em alguns segundos, e oferecem mais meios de detecção de atividades maliciosas.
Desenvolvimento do estudo
Para chegar à conclusão acerca do impacto sobre as atividades do usuário, foi empregado o software Futuremark PCMark 10, que simulou o uso do computador por um usuário humano em máquinas virtuais idênticas, instaladas na mesma máquina física, cada uma com um software antivírus diferente. Foi então medido o tempo em segundos para executar cada atividade planejada. Já para comparar os meios de detecção de atividades maliciosas, foi consultada a documentação sobre cada antivírus, isto é, sites oficiais e fóruns de suporte.
Foram selecionados 5 antivírus produzidos por terceiros, a saber:
- Symantec Norton Security Premium;
- McAfee Total Protection;
- Kaspersky Total Security;
- ESET Smart Security Premium;
- BitDefender Total Security.
Inteiraram 6 somando-se o Windows Defender Antivirus.
Os critérios de seleção dos antivírus foram:
- não poderia ser gratuito, pois o Windows 10 não é gratuito, e consequentemente o Windows Defender Antivirus também não é;
- o antivírus precisava fornecer um período de avaliação gratuita de pelo menos 30 dias, para que os testes pudessem ser realizados;
- o antivírus precisa ser mencionado na mídia, de forma a garantir sua relevância, o que indica potencialmente investimento financeiro suficiente para se querer compará-lo com algum produto da Microsoft.
Os softwares empregados no benchmark foram: LibreOffice v5.2.4.2; Firefox v53 beta; e Chromium v55. Foram escolhidos 10 dos 50 testes oferecidos pelo Futuremark PCMark 10, isto é, apenas aqueles que medem os tempos de carregamento e de salvamento dos programas.
Os meios de detecção comparados foram: assinatura, nuvem, comportamental, e heurística. Destes, o método de assinatura é o único não empregado pelo Windows Defender Antivirus,ao passo que é usado por todos os outros. Três dos cinco antivírus produzidos por terceiros provêem mais métodos de detecção do quê o Windows Defender Antivirus: Kaspersky TotalSecurity, ESETSmart Security Premium,e BitDefender Total Security.
16/11/2021 - Busca no Google Acadêmico por:
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- «intitle:AVG»
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